Joana FisioSolutions

Artigo publicado na revista Valor Magazine

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“Crescimento e melhoria fazem parte do nosso código genético”

Sob o lema “Fazer mais, melhor e com propósito”, a FisioSolutions posiciona-se no mercado enquanto espaço onde o ser humano pode tratar-se por inteiro a nível físico e mental. Com uma oferta de serviços que vão desde a fisioterapia e osteoétipatia ao pilates clínico e osteopatia pediátrica, a FisioSolutions pretende promover o bem-estar e saúde dos que a procuram. A diretora clínica da empresa, Joana Leão Saygi, sublinha a importância da correlação entre a medicina convencional e medicinas complementares.

Após o fim do confinamento, a necessidade de complementar o lado físico com a saúde mental foi mais evidente?

Acima de tudo, temos de começar a perceber que a saúde mental faz parte do físico. Claramente tudo o que afete o corpo afeta a mente e vice-versa. Num período de confinamento, os nossos hábitos culturais e de trabalho alteraram-se. Dia após dia, isto trouxe uma mudança na quantidade de movimento muito grande. As pessoas deixaram de
se mexer tanto e, por outro lado, a exigência mental e psicológica aumentou muito. Temos também de parar de achar que o ser humano é feito para estar quieto, porque não é. Não é por acaso que, em situações depressivas, é recomendada a prática de exercício físico. Atualmente está ainda a ser muito difícil para algumas pessoas reencontrar um novo
hábito, readaptarem-se e criarem novas soluções. A FisioSolutions esteve atenta a essas necessidades e foi desenvolvendo novos serviços precisamente para dar resposta a esta problemática.

Cada vez mais se tem ouvido falar sobre saúde mental. Esta é uma altura crucial para abordar este tema?

Crucial é sempre. A pandemia pode ter feito soar algumas sirenes que andavam a ser abafadas. Penso que, por um lado, é uma questão cultural e, por outro, acresce a falta em termos governamentais, de uma perspetiva mais inteligente, abrangente e preventiva do tema. Não podemos continuar a dividir o físico do mental. Na clínica, lidamos muito com consequências e sintomas de estados de ansiedade altos, que são hoje e dia considerados quase que normais (dor cervical, lombar, obstipação, alterações sono). A nossa sociedade, e mesmo alguns profissionais de saúde, não valorizam isto tanto quanto deveriam. Também nem todas as pessoas estão preparadas para serem abordadas sobre este tema. Contudo, é necessário tempo para se criar uma relação clínica de confiança e para se ouvir a história do paciente, correlacioná-la com os seus sintomas. A dor é um sintoma, portanto, não podemos olhar só para ela. Temos de olhar para o todo e procurar a origem.

Joana FisioSolutions
Entrevista de Joana Leão Saygi para a revista Valor.

Esta ideia da complementaridade entre físico e mental também é fundamental na utilização de diferentes terapêuticas para alcançar um resultado eficaz na recuperação de quem procura a FisioSolutions?

Sem dúvida. O ser humano é muito complexo e é impossível para um profissional conseguir dominar todas as suas dimensões. Eu espero que o futuro nos direcione para o sentido da complementaridade e da valorização igualitária de todas as áreas de intervenção. O trabalho de equipa deveria ser a regra e não a exceção.

Que novidades, no que respeita aos serviços, tem a FisioSolutions?

Temos feito um caminho interessante em termos de evolução. Temos áreas novas. Algumas delas em resposta direta às necessidades pós-pandémicas, como a especialização e reabilitação pós-covid e o pilates clínico. Além disso, temos outras duas áreas, nomeadamente, a podologia e a osteopatia pediátrica. A osteopatia pediátrica surgiu como uma necessidade minha de conseguir perceber a origem do problema/disfunção. A podologia vem como resposta a uma necessidade de complementaridade do nosso serviço de fisioterapia e osteopatia, podendo ser uma grande ajuda na postura do individuo pela relação intrínseca existente.

Existe a possibilidade futura de aumentar o número de espaços físicos?

Crescimento e melhoria fazem parte do nosso código genético. Não vou nunca limitar esse crescimento. Em termos de espaço, sim, teremos de crescer um dia. Em número de espaços, não sei, mas não fecho as portas ao futuro.

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